Atenuante

Nem por um segundo me passou pela cabeça a idéia de que o Yago Martins fosse malicioso ou desonesto. Ele apenas lê muito mal. O que escrevi a respeito depõe menos contra ele do que contra o ensino universitário brasileiro, de teologia ou de qualquer outra coisa, que infunde no estudante inculto e despreparado um falso sentimento de segurança baseado no seu diploma e na aprovação dos pares. A rigor, o estudante que escreve “bucho” com “x” e “fralda” com “u” não poderia ser aprovado no vestibular, quanto mais sair da faculdade com canudo na mão e certezas absurdas na cabeça.