Palhaços

Um dos traços mais ridículos da intelectualidade acadêmica hoje em dia é que professores que na sala de aula se proclamam admiradores de Rabelais e de Bakhtin não podem ler “cu” ou “merda” nos meus escritos sem me acusar — apelando àqueles estereótipos de bom-tom que fariam o velho Rabelais vomitar — de usar “termos chulos” e “palavras de baixio calão”.