Por Silvio Grimaldo

Num universo de mais de 3 mil alunos matriculados ou que já passaram pelo COF, a revista Época conseguiu encontrar apenas 5 garotos que “se desiludiram” com o professor Olavo. E entre esses cinco, praticamente nenhum poderia ser chamado de ex-aluno.
O caso mais notório, por ser uma obsessão doentia que já dura anos, é do Carlos Velasco. O rapaz de fato esteve matriculado no COF, mas o que ele ali procurava não era filosofia, cultura, nem educação, e sim contatos para uma causa política. Por algum tempo, o sr. Velasco imaginou que o professor Olavo seria o mentor de uma ideologia bastante confusa, composta por elementos díspares, como a defesa da monarquia, tradicionalismo russo, catolicismo romano, neo-paganismo fascista, revolucionarismo utópico, anti-modernismo reacionário, musculação e anabolizantes. Essa maçaroca ideológica, contudo, só existia na cabeça do próprio Velasco, que, não encontrando em Olavo um líder para a sua cruzada contra o mvndo moderno, abandonou o COF e foi vender barbeadores para a molecada masculinista pela internet. Atualmente, sua cruzada anti-modernista e anti-ocidental resume-se em tentar destruir a imagem pública de Olavo de Carvalho mediante a invenção periódica de biografias. Olavo já foi acusado de ser líder muçulmano cooptando jovens para sua seita islamizante, e também de ser agente do Mossad encarregado da propaganda sionista no Brasil. Só isso já seria suficiente para negar ao sr. Velasco qualquer credibilidade. Mas quem disse que a Época está preocupada com a credibilidade de suas fontes?
Em seguida, a matéria de Época saca um anônimo Paulo, que, segundo a reportagem, teria se desiludido com o Olavo por ele ter mudado de opinião sobre a invasão do Iraque. Paulo não tolerou que Olavo se manifestasse de maneira contrária ao pacifismo libertário que ele próprio professava. Não encontrando o guru que procurava, foi-se embora. Curioso é que Paulo faz exatamente aquilo de que a revista acusa Olavo: não aceita o contraditório, não admite mudança de opinião, não admite estar errado. Olavo de Carvalho, por sua vez, reviu sua posição, concluiu que estava errado, e mudou de opinião. Que monstro!
Depois a revista puxa a dupla Razzo e Joel Pinheiro, que declaram jamais terem sido alunos, seguidores, leitores assíduos ou qualquer coisa parecida que justifique uma “desilusão com o guru”. Razzo, pelo menos desde que assinou o primeiro contrato com a Editora Record, não perde uma oportunidade para relembrar ao seu público de que pensa com a própria cabeça, e de que suas “ressalvas quanto às opiniões que circulam no espaço democrático da polis” nada devem ao Olavo. E como prova de sua independência intelectual, costuma exibir uma coleção de diplomas obtidos em faculdades particulares. Já do sr. Joel Pinheiro, a única interação com o Olavo de que tenho notícia foi uma surra intelectual que ele levou em 2012 durante uma polêmica sobre a natureza da filosofia e da formação filosófica. Na época, achei por bem imortalizar a surra no livro “A filosofia e seu inverso”, no qual reuni outros escritos do professor Olavo sobre o que é e o que não é filosofia, sobre o que é e o que não é um filósofo. E o sr. Joel dá as caras no livro como um perfeito anti-exemplo da atividade filosófica. A dupla não é caso, portanto, de ex-alunos ou discípulos que se decepcionaram e se afastaram do mestre, como a revista Época tenta vender. São apenas dois meninos que, dotados de horizontes de consciência extremamente limitados e municiados de referências bibliográficas colocadas em circulação no Brasil pelo próprio Olavo, são incapazes de meditar sobre a origem biográfica das próprias idéias e acreditam piamente que contextos culturais dão em árvores.
Talvez o único ex-aluno que aparece na reportagem seja o sr. Caio Rossi. Esse assistiu a alguns cursos do professor e se dedicou à leitura de autores perenialistas sobre os quais o Olavo comentava. A questão é que Olavo sempre alertou para o perigo da leitura de Guenón e Shuon, que antes de terem um projeto intelectual, tinham um plano de islamização do ocidente. É curioso que sr. Rossi acuse Olavo de ser um guru e líder de seita, pois era justamente isso que ele procurava ali. Não encontrando o guru esperado em Olavo, nem a seita que desse sentido à sua vida, nem homens musculosos que lhe preenchesse algum vazio, e inebriado pela leitura de autores muçulmanos sem a devida prudência recomendada pelo professor, o sr. Rossi “se desiludiu” com o Olavo e – vejam só – entrou para uma seita esotérica islâmica, submetendo-se à autoridade espiritual de um sheik. Quando percebeu a fria em que se metera e decidiu voltar, alegadamente, para a Igreja Católica, jogou a culpa de sua imprudência nos ensinamentos de Olavo de Carvalho, que por sua vez sempre alertou para o perigo das organizações esotéricas e iniciáticas, e aderiu ao anti-modernismo reacionário e marombeiro, com ênfase no culto pagão dos corpos masculinos musculosos e bem definidos, e juntou-se à cruzada anti-olavista e picaresca do sr. Velasco.
A reportagem da revista Época é apenas uma peça de desinformação, com o objetivo de ludibriar o leitor e promover o assassinato da reputação de Olavo de Carvalho.
Mas há outra razão de existir dessa matéria. A revista Época sabe há muito tempo que “Olavo de Carvalho vende”. O professor teve uma coluna semanal na própria revista durante anos, e que já então era a seção mais lida do semanário. Quando o sr. Paulo Moreira Leite decidiu cortar 75% do espaço do Olavo na revista, houve uma chuva de cartas e protestos dos leitores. Quando o filósofo finalmente foi desligado do corpo de articulistas, a revista sofreu um cancelamento em massa de assinaturas. Como o Olavo não se interessa mais em escrever para órgãos da grande mídia, pois suas redes sociais e blog têm mais acesso e visualização do que qualquer grande jornal do país, os editores perceberam que o grande negócio era produzir ao menos uma matéria por semana sobre o filósofo. O sujeito que vendeu 350 mil cópias de um livro de filosofia no Brasil também serve para vender alguns acessos às páginas de jornais e revistas que estão em processo adiantado de declínio. Manter essas polêmicas sensacionalistas em torno do Olavo traz leitores e dá dinheiro. A verdade, meus amigos, é que o anti-olavismo se tornou um negócio editorial rentável. Não se trata, portanto, de apenas uma disputa ideológica (ela ainda existe, evidentemente), mas sim de garantir o almoço de amanhã. E como a maior parte dos jornalistas são frutos da péssima qualidade dos cursos de comunicação social, ignorantes diplomados, e incapazes de compreender a filosofia e a figura do filósofo, é preciso inventar uma filosofia que caiba em suas cabeças e uma figura que lhes sirva aos seus propósitos comerciais. O que os jornalistas infelizmente parecem não perceber é que a grande mídia já caiu em descrédito e que esse truque sujo já no pega mais ninguém.

Por Bernardo Pires Küster

Há dois anos escrevi estas singelas palavras sobre o prof. Olavo de Carvalho, as quais, sem dúvida, permanecem.

Falem, gemam, berrem e ranjam os dentes contra o professor Olavo de Carvalho o quanto quiserem. Chamem-no de astrólogo, guru da direita ultra-conservadora, conspirador de golpes, pigmaleão de Bolsonaro, cicerone de Bolsonaro, revisor da história, charlatão, boca suja, fascista, homofóbico, desonesto intelectualmente, católico desvirtuado, terror das criancinhas, péssimo pai, priápico, tarado, mal educado, fumante e filósofo sem diploma ou cátedra acadêmica.

Nenhum de seus detratores, porém, está sendo mencionado por jovens estudantes em auditórios nas escolas com tanto orgulho e segurança como ele. Vivi para ver com meus próprios olhos um jovem, de uns 15 anos, citar o professor no meio de uns 200 alunos sem qualquer medo durante uma palestra minha sobre gênero no mesmo ambiente em que dois professores, de história e sociologia, fugiram à francesa para evitar serem confrontados. Olavo foi mencionado pelo rapaz de olhos fixos em mim e postura firme, sem gaguejar, tremer ou vacilar o tom da voz. Quando testemunhei aquilo, pensei: que intelectual brasileiro seria citado assim com tanto orgulho publicamente na frente de diretores, professores e colegas de classe? Quem teria penetrado até as salas de aula de um colégio em Cabo Frio para, nestes dias, ser citado com tanto gosto? Márcia Tiburi, Leandro Karnal, Mario Sérgio Cortella, Clóvis de Barros, Safatle, Chauí?

Todo o bem que o professor tem feito para a renovação da alta cultura brasileira, para o renascimento do amor ao conhecimento e à verdade e o sem-número de pessoas, como eu, que se converteram à Igreja Católica – e, portanto, ao Cristo – jamais é trazido à luz por seus inimigos; jamais é colocado como o centro da sua influência e objetivos. Querem reduzi-lo a um velhinho tarado, louco e mal intencionado escondido na Virginia.

O futuro, mais do que o presente, provará que toda a lama jogada sobre ele saiu das mãos daqueles que têm visto sua própria mediocridade e vileza expostas publicamente por um homem sincero, bom e que, sozinho, mudou o Brasil não por vanglória ou porfia, mas pelo amor à nação que o pariu.

Por Rodrigo Gurgel

Um palavrão do Olavo vale mil vezes mais que todos os exercícios diários de pedantismo da mídia e dos auto-proclamados doutores do saber que infestam as redes sociais. Entre um palavrão monumental e dezenas de linhas afetando intergaláticos dons intelectuais, como encontro todos os dias, fico com o primeiro. Agora, imaginem o que acontece quando Olavo, na sua infinita paciência, decide comentar ou explicar algo… Não se trata, como pensam os eternos implicantes, de concordar ou não com o que ele diz, mas de reconhecer a sabedoria de quem nunca se furta ao diálogo inteligente e sincero com quem o procura movido pela mesma sinceridade. Quanto ao resto, como repetia meu pai, “os cães ladram… e a caravana passa!”.

Por Paulo Antônio Briguet

OLAVO, O HERÓI DO BRASIL

Após um debate em Harvard em 2017, o filósofo brasileiro Olavo de Carvalhofoi jantar com a esposa Roxane e um pequeno grupo de amigos no Restaurante Sem Nome (No Name Restaurant), que serve frutos do mar no mercado central de Boston. Lá foram atendidos por um velhinho grego que é, ao mesmo tempo, dono e garçom da casa. Como uma equipe de TV pediu para fazer uma entrevista com Olavo no local, o proprietário do restaurante percebeu que se tratava de uma pessoa “famosa”.

Depois da entrevista, o velhinho grego se aproximou de Olavo e, com muita discrição, perguntou em inglês quem ele era. Olavo respondeu com a habitual gentileza e convidou o proprietário a sentar-se. O rosto do homem se encheu de surpresa:

— Olavo de Carvalho, o filósofo?

— Sim, sou eu mesmo.

Então o velhinho começou a chorar.

Na juventude, o velhinho havia estudado filosofia. Tempos atrás, ele recebera pela internet um artigo sobre religião, traduzido para o inglês, e havia dado para o filho ler. Após a leitura do texto, o moço decidiu voltar à Igreja, da qual estava afastado por muito tempo. O dono do restaurante fizera questão de guardar o nome daquele autor que tanto bem fizera ao seu filho. Era Olavo de Carvalho, “brazilian philosopher and writer”. E agora, por uma incrível sorte, o homem estava ali, diante dele!

Conto essa pequena história verídica para ressaltar uma das realizações menos lembradas do meu amigo e professor Olavo de Carvalho: ele é responsável por um número incalculável de conversões religiosas. O trabalho de educação intelectual clássica que ele faz provoca, não raro, um despertar espiritual em seus alunos. Os casos de pessoas que voltaram à Igreja depois de ler seus livros e assistir às suas aulas poderiam encher esta página.

Assim como existiu a Lista de Schindler, existe uma Lista de Olavo, composta pelas pessoas que o filósofo reconduziu à Igreja, por meio da alta cultura e do estudo dos clássicos. Assim como há os “judeus de Schindler”, há uma quantidade espantosa de “cristãos de Olavo”, que graças ao filósofo se libertaram de suas amarras ideológicas e ateísticas.

Aqui vale a pena lembrar a frase de Nassim Taleb: “Nunca espere condecorações por dizer a verdade”. Se você busca o aplauso das elites acadêmicas, fazer parte da Lista do Olavo não é um bom negócio. Mas, se você procura o conhecimento e a contemplação da verdade, vale muito a pena. Com modéstia, mas também com orgulho, digo alto e bom som que pertenço à Lista do Olavo.

Esse homem não resgatou apenas a alta cultura do Brasil; ele salvou o próprio país. Deveríamos estar tão agradecidos a ele quanto o velhinho grego do Restaurante Sem Nome.

Por Verônica Tavaniello

Eu acho que o cérebro do professor Olavo merece ser estudado por neurocientistas. A capacidade de absorver tantos conhecimentos, interliga-los, e correlacionar com os acontecimentos atuais, predizendo o futuro com tanta exatidão é assustadora. Capacidade essa que nos permitiu chegar onde chegamos. Acordados, despertos e atentos a perversidade e ameaça real que o marxismo e seu modus operandi representam. Sem contar a obra filosófica voltada à metafísica, teologia e psicologia. A magnitude disso, fruto da genialidade desse homem, não poderia gerar outro resultado senão os ataques imundos que temos presenciado na imprensa e nas redes sociais.

Alguns dos detratores o acusam de todo o tipo de absurdo por desgosto, ao se perceberem medíocres diante de tanta grandeza; outros, por fazerem parte da horda de marginais, lesados pelo triunfo do seu brilhante trabalho.

A quantidade de detratores, invejosos, prova a necessidade de um estudo e eu adoraria vê-los desenganados, rosnando, ao perceberem que nada podem fazer para sequer chegarem aos pés dele.

Eu não sei bem explicar, mas quando você chega perto dele a energia é tão intensa, tão forte, que é difícil colocar em palavras o valor de estar próximo e poder ouvi-lo, aprender, ali, cara a cara. O Olavo é puro amor, acolhimento e verdade. Sem exageros, é estar em frente a um gigante.

É pena que muitos reconhecerão tarde demais.

Poder estar na presença do Olavo foi uma das experiências mais marcantes da minha vida. Sem a menor dúvida.

Estou engatinhando em direção ao conhecimento, a verdade, mas com muito fôlego para jamais desistir de tirar, a cada dia, mais uma venda dos olhos e experimentar a indescritível sensação de acordar para a realidade.

Olavo, a você todo o meu respeito, carinho e admiração. Sempre.

Por Ane Hauagge

Ser inimigo do Olavo de Carvalho é mais lucrativo do que o narcotráfico. Se for citar cada um dos ectoparasitas que vivem às custas dele, acabaria a energia do planeta. A intensidade da crítica, calúnia e mentira sempre é proporcional à atenção/dinheiro que os príons estão precisando — promover livros, cursos, aparecer em capas de jornais fuleiros, citação em algum artigo, contrato com editoras, cargos, etc.. Existem até casos surreais de famílias inteiras sustentadas pelo antiolavismo. O Olavo é tão benevolente que sustenta os próprios inimigos. De qualquer forma, se todas as mentiras que dizem sobre o Olavo fossem verdade, eu iria amar ele mais ainda.

A história religiosa dos EUA e do Brasil

A diferença essencial entre a história religiosa dos EUA e do Brasil foi que lá o princípio da liberdade de de consciência, que o protestantismo europeu reprimia a esmagava, foi respeitado desde o início, permitindo que, num caso de divergência insanável, a parte dissidente simplesmente fundasse uma nova comunidade noutra parte do território, preservando a paz, fomentando a diversidade e fazendo da convivência democrática uma realidade de todos os dias. Esse sistema favorecia ainda a contínua renovação moral do clero pela exposição a novos desafios. No Brasil, ao contrário, os padres, cuja vitalidade espiritual dependia inteiramente da sua fidelidade a Roma, foram separados dessa fonte pela interferência autoritária do governo, caindo pouco na anarquia doutrinal e na decadência moral. Explicar o destino das duas nações pelas virtudes do protestantismo em contraste com os males do catolicismo é demagogia porca.

Uma diferença essencial entre os EUA e o Brasil

Uma diferença essencial entre os EUA e o Brasil – e sem dúvida a raiz intelectual do contraste entre os destinos das duas nações ¬– aparece já na mentalidade dos seus pais fundadores, os homens que lideraram os processos paralelos e simultâneos das duas independências nacionais.
Enquanto no Brasil as classes superiores tomavam por modelo a cultura européia do momento, ansiando por ombrear-se com ela, os americanos a desprezavam, acreditando-se capazes de fazer melhor na América com base em valores antigos que os europeus tinham traído e esquecido. A Europa dos brasileiros era Voltaire e Rousseau, Chateaubriand e Scott. A dos americanos, a Bíblia, Cícero e Demóstenes, Platão e Aristóteles.
O resultado não poderia ser senão, da parte dos brasileiros, um permanente sentimento de inferioridade entrecortado de explosões de ufanismo consolador, e, da parte dos americanos, o início de uma nova tradição cultural e política que não demoraria a ser invejada e copiada pelos europeus.

O branco cristão, europeu ou americano…

O branco cristão, europeu ou americano, foi o último povo a entrar no comércio de escravos, o primeiro a sair dele e o ÚNICO que lutou para extingui-lo. Em comparação com asiáticos, africanos e árabes, foi o menos escravagista dos povos e o único decididamente anti-escravagista. Lançar sobre ele, justamente sobre ele, as culpas da escravidão universal, dando a seus concorrentes mais vorazes e cruéis a aparência de escravos e de vítimas, é uma falsificação tão monstruosa e uma injustiça tão imensurável, que nenhum pretexto racional pode justificá-la: ela nasce do mais puro e ostensivo ódio racial, que hoje faz do seu alvo o único povo, ao longo da toda a história humana, cuja extinção pode ser pregada abertamente nas cátedras e nos púlpitos sem desdouro para o pregador, nem muito menos risco de punição judicial.

Todo código penal é uma gradação das penas conforme a gravidade dos delitos. Toda consciência moral é discernimento escalar dos vícios e das virtudes. Os que se recusam a graduar o sentimento de horror conforme a quantidade e a natureza dos crimes são eles próprios almas criminosas.